Num destes dias ouvi o colega Dinis a referir-se a um senhor com muitos seguidores e detentor de um discurso público fluido e de impacto da seguinte forma: “É bom vendedor!”.
Pois… até pode ser bom vendedor, mas existem diferenças sobre aquilo que se considera venda pessoal, marca pessoal ou branding pessoal.
Embora os conceitos se encontrem interligados, parece-me que a maioria das pessoas desconhece as diferenças.
Afinal de que se trata?!
O marketing cria um mercado através do envio de mensagens cuidadosamente elaboradas para o público-alvo adequado através de múltiplos canais, criando consciência, afinidade e compreensão. Ou seja, o marketing planta a semente para as vendas, permitindo que o cliente conheça o “produto”.
Vender é utilizar táticas de interrogatório, habilidades de escuta e habilidades de persuasão para convencer o público de que o produto ou serviço é imprescindível. É como o fechar de um negócio, após a marca ter feito o seu trabalho, e o branding ter ultrapassado a resistência das vendas.
Por sua vez, o branding é a criação de uma identidade de marca que associa certas perceções, emoções e sentimentos em relação a essa identidade. O branding acontece antes do marketing e das vendas. Sem uma marca forte, o marketing é ineficaz e as vendas são como bater a cabeça contra uma parede de resistência de vendas.
Não se deve despender todo o tempo e dinheiro no marketing e nas vendas, sem maximizar a marca! É tempo de nos focarmos no branding. Na vida, como nos negócios, o branding é mais efetivo, poderoso e sustentável que o marketing e as vendas.
E porquê?
Porque o branding pode ser definido como uma promessa… uma promessa de valor… uma promessa de que o produto é melhor que todos os seus competidores… que é único e insubstituível!
Então, resumidamente…
Marketing é apresentar, Vender é convencer, e o BRANDING É INFLUENCIAR!
Gostei muito deste comentário.
Muito obrigada Alexandre!