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Define a Tua Marca ou a Tua Marca irá definir-te a ti!

O que escrevo hoje já foi “referido” em posts anteriores (24/09; 11/09; 27/08; 22/08; 06/08). No entanto, considerando que existe uma diferença entre os conceitos Marca Pessoal e Identidade Pessoal, resolvi abordar novamente o tema… Os conceitos são diferentes, sim. Só que… existe uma relação, interligação e interdependência forte!

Todos temos uma marca pessoal ou imagem pessoal. Esta imagem é o conjunto de qualidade que as pessoas identificam em nós: o nosso sentido de humor, as nossas caraterísticas pessoais, o nosso estilo de cabelo, a nossa forma de vestir, o nosso prato favorito, as nossas caraterísticas físicas, etc.. O conjunto de todas as qualidades, sejam elas quais forem, ajuda as pessoas a formarem uma imagem mental de nós.

É essa imagem mental, a forma como as outras pessoas nos percecionam que define a nossa marca pessoal, sendo que como já foi referido em posts anteriores, as perceções devem refletir a identidade pessoal. Devem! No entanto… nem sempre acontece!

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O que significa isto?

Por exemplo…Inicialmente o antigo presidente dos EUA,  Bill Clinton,  era percecionado como sendo uma pessoa nobre e atraente… um político credível. No entanto, devido às suas ações do passado, muitas pessoas acabaram por percecionar Clinton de forma diferente. E assim, a sua marca pessoal sofreu uma “distorção”. Bill Clinton poderia ser um “ser maravilhoso”, no entanto a sua marca pessoal não refletia as suas virtudes e, por conseguinte, as caraterísticas pessoais idealizadas para um presidente.

Em circunstâncias ótimas, a imagem pessoal é equivalente à marca pessoal, e a imagem é o reflexo da identidade!…

Exemplificando novamente… A Madre Teresa de Calcutá, cujas citações vemos frequentemente nas redes sociais, transmitiu ao longo da sua vida ser uma mulher dedicada à servidão de pessoas pobres e necessitadas. Hoje em dia, quando ouvimos falar dela, “vemo-la” como uma santa moderna e atual.

Neste caso, existe uma completa integridade entre a identidade pessoal e a marca pessoal, o que torna a sua marca forte e poderosa.

Ou seja, o fato de a imagem pessoal ser o reflexo da identidade pessoal permite que as pessoas sejam percecionadas como marcas pessoais fortes, cuja reputação poderá apresentar padrões de credibilidade elevados. Assim, a gestão destas marcas pessoais consegue ser efetuada com sucesso porque as marcas são orgânicas!

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O termo “branding pessoal” é uma invenção moderna, no entanto é tão antigo como a humanidade. Ou seja, desde sempre as pessoas tentam gerir a sua marca pessoal da forma que consideram mais apropriada, sendo que o branding pode ser considerado o fenómeno pelo qual as pessoas se rotulam umas às outras, baseadas na sua reputação e comportamentos. Isto é tão antigo como a interação humana! Mesmo nas sociedades primitivas, os indivíduos julgavam-se uns aos outros baseados nas impressões instantâneas e decidiam em quem confiar baseados em contextos emocionais incertos.

Hoje, fazemos julgamentos sobre outras pessoas, muitas vezes, com base em apenas informações superficiais.

O branding pessoal é uma parte da sociedade humana que é natural e orgânica. A diferença hoje em dia é que aprendemos os segredos que permitem determinar como os outros nos percecionam. O que simplesmente significa que… TERÁS DE DEFINIR A TUA MARCA OU A TUA MARCA IRÁ DEFINIR-TE A TI!

 

 

 

 

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