Tudo começa pelo instinto…
Não importa o quão racionais ou percetivos somos, os seres humanos efetuam julgamentos instantâneos sobre as pessoas e as situações, mesmo quando existem apenas pequenas evidências.
É algo que já acontece há mais de 100.000 anos, quando os humanos ainda eram nómadas. Uma das nossas capacidades críticas de sobrevivência era a habilidade em formar impressões imediatas e poderosas sobre o ambiente circundante ou sobre outras pessoas com as quais nos deparávamos. Frequentemente, estas impressões preservavam as nossas vidas, “dizendo-nos” que deveríamos correr ou fugir porque um animal era perigoso, ou que não deveríamos comer uma baga estranha porque cheirava a veneno.
Hoje em dia fazemos o mesmo num cenário muito mais civilizado: por exemplo, num evento duas pessoas são apresentadas uma à outra e, antes de apertarem as mãos, julgam-se pela roupa que vestem, pelo penteado ou mesmo pela sua postura.
Se se conhecerem um pouco melhor farão mais julgamentos uma da outra, baseados no discurso e background pessoal. O que está a acontecer é que a marca pessoal da pessoa que conheceu começou a formar-se na sua mente. Na realidade todos fazemos isto; faz parte da nossa natureza rotular as pessoas, objetos e situações com base em pistas superficiais. E somos extremamente rápidos… formamos impressões inicias fortes em 3 a 5 segundos.
As pessoas desenvolvem estas “reações instintivas” sobre ti, baseadas num vasto conjunto de elementos, sendo que alguns dos mais comuns são: o que fazes; onde vives; o teu estado civil; as escolas que frequentaste; de onde és; o que conduzes; como te vestes; o teu vocabulário. Brevemente, darei continuidade a este artigo abordando a forma como transmitir “instintos profissionais” corretamente.
Na minha opinião nunca devemos desistir de algo em que acreditamos… Por isso, considero que não devemos pensar que tudo está perdido se por um acaso estávamos num “dia não” aquando um “primeiro contacto”, e por isso o mesmo teve um impacto menos positivo na outra pessoa! Não, não e não! Foi mau? Sim, foi! E AGORA?! Agora vais ter muito, muito, mas mesmo muito trabalho para “apagar ou diluir” a primeira impressão… É possível! E se é importante para ti, vai valer o esforço. Resumindo e insistindo no mesmo: Vale a pena apostares e estares preparado no momento do primeiro contacto porque as perceções desse momento perduram e têm impacto! 🙂