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Por que CONFIAMOS mais em MARCAS PESSOAIS do que em MARCAS ORGANIZACIONAIS?…

A maioria das pequenas empresas passa anos a investir imenso dinheiro na tentativa de apresentar um comportamento similar às grandes organizações, numa crença equivocada de que é isso que os clientes pretendem deles. Na era atual, em que as organizações se tornaram símbolos da ganância, da fraude e da corrupção, tens mesmo a certeza de que queres imitar uma empresa? A questão coloca-se porque o que na realidade se verifica é que a maioria dos clientes procura exatamente o contrário! Os clientes procuram a “excelência” e experiência pessoal e intimista com alguém que personaliza ou “talha” o serviço à sua medida… Alguém que corre a milha extra, alguém que não pretende ser perfeito e que, mesmo assim,  admite e assume os seus erros, tentando consertá-los. Procuram uma pessoa real… uma marca pessoal!

Então, a pergunta a ter em conta é… por que razão o branding pessoal é mais forte que o branding organizacional? Para responder a esta questão vou passar a enumerar alguns tópicos e apresentar vários “aspetos”…

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 1. Confiamos mais em pessoas do que em organizações

É difícil  uma pessoa  esconder-se quando o seu nome está escrito na porta. Já pensaste nisto? Assim, quando nos encontramos a trabalhar com uma empresa e esta é liderada por determinada pessoa que “dá a cara”, sabemos onde nos podemos dirigir porque é do nosso conhecimento o local onde essa pessoa normalmente se encontra e, portanto, sabemos onde será provável contactarmos com a mesma, caso precisemos.

Já agora, quantas vezes já aconteceu contactares o departamento de apoio ao cliente de uma empresa grande, como por exemplo uma operadora de telemóveis, e tiveste de andar às voltas e voltas, porque te passaram de uma pessoa para outra, sem se importarem com quem estariam a lidar do outro lado da linha? Então… o que “dizes”?…  Confias nessa grande empresa da mesma forma que confias na pequena empresa que referi atrás? 🙂

Quando lidamos com uma pessoa cujo nome conhecemos e à qual já apertamos a mão, sabemos “exatamente” o que podemos esperar, e sabemos, igualmente, que se acontecerem “imprevistos” essa pessoa responderá pela empresa! É assim? 🙂

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 2. As pessoas têm mais a perder do que as organizações

Independentemente do que o marketing diz, consideras que a operadora de telefones se importa de te perder como cliente? Eles têm milhares de clientes! E é por isso que não se vão importar com as tuas reclamações, fazendo o mínimo por ti. A verdade é que o típico CEO de uma grande empresa cotada em bolsa não se importa com a empresa ou com os seus clientes. Para ele o que importa é o valor para o acionista.

Por outro lado, o proprietário de uma empresa pequena necessita de ter todos os clientes felizes e a passar a palavra… Precisa do boca-a-boca positivo. Esse proprietário ou empresário não se pode dar ao luxo de considerar os seus clientes, e consequentemente os respetivos negócios gerados através dos seus clientes, como garantidos, ou correrá o risco de se afundar! E tendo em conta que os clientes muitas vezes se tornam amigos pessoais, fazer negócios da forma correta e justa “torna-se algo muito pessoal” e de enorme responsabilidade.

 3. As pessoas são mais responsáveis do que as organizações

As grandes organizações obrigam-te a preencher um infindável número de papéis… São muito burocráticas. Quando estás a trabalhar com “um individual” não existem barreiras… Podes e consegues falar com o decision-maker, tornando-o responsável por fazer as coisas corretamente.

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 4. As pessoas preocupam-se mais do que as organizações

Quem é que mais rapidamente responderá com abertura e com uma mão amiga quando ocorrer um “imprevisto com necessidade de intervenção”? O que te parece? Será uma multinacional ou será o médico de família que conheces há 10 anos? Pois é… concretamente, será praticamente impossível ter uma relação com uma empresa.

 

Passando à sintetização e dando nota do verdadeiro ponto de partida: encontramo-nos numa era em que a confiança na empresa todo-poderosa se encontra em sério, talvez fatal, declínio!

Nunca dantes existiu um “vazio de confiança” tão profundo e por preencher. Cabe-te a ti e a mim trabalhar na superação dessa lacuna!… Porque ESTA É A ERA DA MARCA PESSOAL.

Por isso… FORÇA! Porque TU és uma MARCA PESSOAL e podes fazer a diferença! 🙂

Até breve!

 

 

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