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“Inquieta-te”

Procuro os sons que me permitem concentrar na tarefa necessária de desenvolver e concluir. A maioria das vezes paro na mesma melodia, no mesmo “toque” que, por si só, tem o dom de conseguir identificar o que me abstrai de uma parcela de um mundo meu, muito meu… Onde o silêncio prevalece, permitindo-me sentir e ouvir a luz que entra sem qualquer impedimento. A luz irradia o ambiente, de pura ausência de turbilhão, constituído sobretudo por tons brancos e claros… os que prefiro… a luz intensa torna-se um veículo e facilitador do humor favorável, provocador e catalisador de ideias afastadas do que nos apega à terra, às vivências ou experiências… o básico deambular por entre o espaço amplo, ausente de traços limitadores de percursos, barreiras, na busca de metas tangíveis, que só o são aquando desprovidas da audição de perceções munidas de quem apresenta ausência daquele “quê” diferenciador.

E, embora dentro de uma caixinha exista a possibilidade e a permissão para o encontrar de respostas sem fim, é sobretudo lá fora… na agitação que é minha e também é tua, onde a inquietação do quotidiano acontece, que o potencial de ativação do concretizar sucede.

Vamos!

(What will you do at the end of silence?)

 

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