(Este artigo foi escrito pela altura da Páscoa!)
Já lá vai algum tempo, e ainda assim não me canso, e volto a repetir… Vou “falar” de branding! 🙂 O termo branding há muito tempo que é utilizado pelas empresas. Contudo, cada vez mais as pessoas se encontram conscientes de que são detentoras de uma marca… TU és uma marca! Uma marca pessoal! A maioria, de forma muito inconsciente, não a cultiva. Mesmo assim, existem! Como seria a sua existência tendo presente, sempre, sempre (como se se tratasse de uma “filosofia” ou condição inata e a cuidar)… noções básicas sobre o conceito “marca pessoal”? Muitos vão deixando as suas pegadas no mundo digital… movendo-se em areias m-o-v-e-d-i-ç-a-s… 
Transportando essa realidade virtual para o espaço “público” onde se encontram os amigos, colegas e até os superiores. Como se encontra o brilho da tua pegada “mágica”? 🙂 A questão nem é se tens marca pessoal, mas sim se a “escolhes”, orientas e cultivas!… Ou se, por outro lado, a deixas ser simplesmente definida pelo teu nome. Poderias fazer algo de especial… Inovador e criativo pela tua marca?… Decidir a implementação de ações diferenciadoras de qualidade, destacando os teus pontos fortes e a tua unicidade? Só me lembrei da hipótese de formular a presente questão porque a possibilidade de resposta é apenas uma! É uma, intensa e profundamente positiva… Assim como gosto! Vamos “ver” algumas dicas…
# Começa com um pensamento muito simples… “Eu sou uma marca”
O que pensam ou que associações fazem as pessoas quando ouvem o teu nome? Existe um tema específico que gostarias que fosse associado a ti, ou seja, gostarias de ser percebido como um expert em determinada temática? Ou existem qualidades que pretendes vincular à tua marca? Pensa e tenta “descobrir” estas questões. Este processo de introspeção vai permitir que entendas como ambicionas que a tua marca seja percebida ou projetada. A partir daí podes, de uma forma mais eficiente, dar início a uma estratégia relacionada com a tua marca pessoal, completamente interligada com a tua identidade! No processo de branding pessoal a autenticidade valoriza-se… Trata-se de um “must do”! 🙂 Isto não significa que vais deixar de ser humano. Não! Isso significa que vais ser um humano consciente de ti, do teu valor, das tuas capacidades e que vais agir em consonância com esses aspetos tão únicos e característicos de ti! Parabéns! A autenticidade é a chave… no mundo offline… e na era digital. E é assim que te tornas uma marca forte. Lembra-te… uma marca pessoal forte pode ser um ativo fundamental, de valor acrescentado, para uma organização. O que pensas sobre Oprah Winfrey?… E Steve Jobs, julgas conseguir algum dia apagá-lo da memória?
# Cria um site pessoal
Teres um site pessoal é uma das melhores formas de classificares o teu nome nos motores de busca. Não tem necessariamente de ser o site mais robusto do Mundo, necessita apenas de duas ou três páginas, contendo o teu CV, o link para as plataformas sociais onde participas e uma breve biografia. Com o tempo, quem sabe, desenvolves a vontade de expandir o site… estendendo consistentemente a tua identidade através desta ferramenta de marketing! 🙂
# Como podes produzir valor? Encontra maneiras! Search!
Todos já constatámos isto… Pessoas da tua rede que postam ou publicam continuamente coisas que “não lembram ao menino Jesus”… E tu perguntas-te o que os leva a publicarem esses conteúdos. Portanto, o melhor é publicar algo que se encontre alinhado com a tua marca pessoal e que, de alguma forma, consiga adicionar valor à tua audiência. Vá PUBLICA! Não tenhas medo! Se tiveres sempre presente que ainda está para nascer o “extraterrestre” que será perfeito, este “processo” torna-se mais simples e divertido! 🙂
# Abraça um propósito naquilo que partilhas
Cada tweet, cada update do teu status, cada foto que partilhas, contribui para a formação da tua marca pessoal. Trata-se de um conjunto de múltiplas ações diárias que se interligam na formação de uma “imagem”. Ou seja, na geração de um conjunto de perceções e sensações relacionadas com o detentor da marca… TU. Uma vez entendida a forma como pretendes que a tua marca seja percebida, podes dar início a uma atitude mais estratégica.
# Associa-te a outras marcas fortes
A tua marca torna-se mais forte ou mais fraca consoante a tua ligação ou associação a outras marcas. Encontra e alavanca marcas fortes que podem elevar a tua própria marca pessoal. Por exemplo: a empresa, a faculdade, os colegas. Qual a escola que frequentaste? Existem grupos que possas integrar? Existe uma newsletter alumni onde possas dar o teu contributo? Que oportunidades escondidas e por descobrir existem na tua empresa? Por exemplo, considera submeter um guest post no blogue da tua empresa ou noutro ativo digital que possas ligar à tua marca.
# Reinventa-te! Always!
Uma marca pessoal forte depende de uma forte narrativa. Por outras palavras, qual é tua história? Pensa durante alguns segundos em celebridades que conheces e que mantêm uma marca pessoal forte… Por exemplo, Mark Cuban (Shark tank) e Richard Branson. Eles possuem uma história muito clara e uma marca consistente. Se deténs várias paixões ou áreas de interesse, uma narrativa torna-se ainda mais crucial para tornar a tua história mais coerente.
O mais importante a considerar é manter bem presente que uma marca pessoal forte deve ser omnipresente e deve encontrar-se constante e continuamente em evolução, deve ser uma aprendizagem… um PROGRESSO! Mantém-te em movimento… não pares, nunca! Rodeia-te de pessoas positivas… Open Mind… Partilho o lema que interiorizei, mantenho e pratico:
Aprende com o passado, vive intensamente o presente, olha em frente… para o FUTURO!
