Apreciei o comentário/crítica do leitor do meu Blogue, José Fabrica, ao artigo “O teu ADN é diferente do meu!“, do dia 22 de Agosto de 2013. Por isso, resolvi que o post de hoje seria composto pela opinião crítica que o leitor delineou, e pela resposta que enviei ao mesmo. Espero que gostem! 🙂
Comentário:
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Resposta:
Olá José! Obrigada pela sua reflexão crítica, considerada por mim construtiva e fundamental no desafio do desenvolvimento de artigos pensados, ponderados e fundamentados… é assim que se tenta a excelência a cada dia que passa :).
Concordo com o que descreve… e sim… essa é a minha opinião também. Devo referir que o branding pessoal autêntico defende que a imagem deverá ser o reflexo da autoimagem do indivíduo… é assim a pessoa credível, admirável e com influência. Tal como refiro no artigo: «ao vivermos a vida de acordo com o que “defendemos”, conseguiremos aproximar a autoimagem da imagem. Isto é prioritário porque a marca pessoal deverá ser o reflexo da autoimagem para que seja percecionada como autêntica… Se for autêntica a reputação será exemplar!».
Não podemos olhar para as pessoas como produtos, isto porque as pessoas têm a sua própria identidade (além disso raciocinam e têm sentimentos!), enquanto a identidade dos produtos é criada de acordo com as necessidades dos clientes! Por isso, no caso das pessoas, que estão em constante evolução (ou deveriam estar… na minha opinião), deverá trabalhar-se com aquilo que de melhor existe nelas, para se tornarem exemplares nesses “pontos”, pois não podemos ser excelentes em todos os pontos… é humanamente impossível! No caso dos pontos fracos, deverá tentar-se melhorar os mesmos, e ser consciente em relação a estas lacunas, tentando minimizá-las… Não somos seres perfeitos… e ainda bem, pois assim temos sempre o desafio de melhorar, e implementar novos desafios continuamente.
Uma marca verdadeira ou real tem de ser vivida, e o nosso estilo de vida é o reflexo da nossa marca pessoal… (Por Leonor Reis)
Deixo aqui o meu muito obrigada ao José Fabrica e a todos os leitores que já deram o seu contributo, na iniciativa em comentar no Blogue… Este espaço é mesmo para isso!… Trocar ideias e opiniões, e porque não, deixar o pensamento voar?! 🙂 (Por vezes “divagar” faz bem!) E é assim que se destacam as diferentes perspetivas em relação a um tema… e é assim que alargamos o nosso conhecimento e conseguimos desenvolver uma visão de maior amplitude!
Até breve! 🙂
Excelente resposta Leonor e com a qual me revejo no pensamento! obrigada
Olá Carla Artur… Obrigada pelo seu comentário de apoio!
Boa tarde Leonor,
Fui um pouco apanhado de surpresa (e diga-se, ainda bem, pois achei interessante). Seja como for, e se tal me for permitido, gostaria de acrescentar algo a este debate.
Concordo em parte com o José Fábrica, pois em boa verdade, e tomando como referência o simples facto de seres humanos, torna-se, creio, legítimo que não seja assim tão líquido, o facto de sermos para os outros efectivamente o que somos. Pergunto, quais “outros”. É que existem muitos “outros”. Exemplos não faltariam aqui para dar.
Por outro lado, devemos atender a outros factores, nomeadamente os exógenos, os tais que não conseguimos controlar, e que bastas vezes nos condicionam, nos limitam, nos alteram.
Ab initio a ideia até parece ser a ideal. Mas cai por terra, por variadíssimas razões que somente a razão (e o próprio) sabe.
Concordo igualmente com a sua resposta, ainda que deva ser consubstanciada com algo que nos diferencia de todos: exactamente sermos diferentes à partida … e à chegada.
Eu explico: somos diferentes à partida, pois o nosso DNA aliado a várias vivências/emoções sentidas e aprendidas, perfazem a difrença intrínseca do ser. Somos igualmente diferentes “à chegada”, pois não conseguimos descrever alguém ceteris paribus, pois esse mesmo alguém pode estar a ser influenciado nesse preciso momento por contextos, díspares que enviesam a sua intrínseca realidade.
Não é fácil ser genuíno “puro e duro” 24/7. É humano, logo é vulnerável, variável, influenciável (desengane-se aquele que não o considere). Por mais coerentes que sejamos, tomamos atitudes e comportamentos por vezes, que mais tarde damos conta que somos efectivamente influenciados, por contextos, por circunstâncias, por pessoas, enfim um conjunto de situações (boas ou más) que tornam a vida uma constante surpresa e aprendizagem. É o que nos move, é o que nos faz acreditar e ter expectativas.
Por útlimo e não querendo ser tão divergente, concordo que devemos tentar ser o mais próximo possível de nós próprios e que (concordo plenamente com a Leonor) aprendamos ao longo da vida, até podermos atingir o estatuto supremo da ignorância sábia. Sim existem a ignorância confrangedora e a ignorância sábia.
A primeira é fruto de duas situações (por desleixo e conformismo ou por impossibilidade de obter conhecimento). A segunda que é a devemos aspirar, é a constatação de que nada sabemos em sentido lato/macro, mas sim, e tão só, em sentido específico. A vida e as teses ajudam a explicar e a perceber a humildade do saber-saber.
Cumprimentos
Mário Basto
919209428
Caro Mário Basto,
Muito obrigada pela sua simpática reflexão.
Os “outros” podem ser as pessoas com quem gostamos de conviver. O significado “outros” deverá ser interpretado de uma forma própria por cada pessoa que “instintivamente” sabe que no seu dia-a-dia difunde uma imagem! 🙂
(Futuramente falarei nos termos “público alvo”, “audiência” e “target”).
Somos vulneráveis, todos diferentes, influenciáveis e influentes (basta pensar que ao defendermos uma ideia, independentemente do contexto, seja em casa ou fora de casa, existe sempre um ou outro momento onde a mesma é aprovada e partilhada por outra pessoa).
Concordo que seja uma realidade que à medida que aprendemos mais e mais, “sabemos cada vez menos”. Como diz (gostei muito)… temos que ter a humildade do saber-saber!
Volte sempre 🙂